Há bem poucos anos atrás nem Dubai e nem Abu Dhabi despertavam
sonho ou interesse em ninguém. Aliás, pouca gente tinha ouvido falar dessas
cidades no Oriente Médio. Mas as coisas mudaram por lá e mudaram rápido. Em
apenas três décadas elas passaram de vilarejos a um dos destinos de luxo mais
cobiçados do mundo. Transformou-se num ícone de modernidade, onde prédios
futurísticos, shoppings gigantescos e hotéis sete estrelas brotaram das areias
por onde circulavam apenas camelos. Iniciada pelo sheik Rashid Bin Saeed, com
dinheiro sobrando e ideias mega mirabolantes, a fim de assegurar a economia, caso o petróleo viesse a ser escasso.
Foi para la que fomos, no nosso quinto pais da viagem, o Emirados
Árabes Unidos. Optamos em fazer uma escala do voo da Emirates Airlines entre a Europa e a Oceania. Foram 3 dias, que foram suficientes para quem tem grana contada e não pode se dar o luxo de gastar tudo por la, pois acreditem, tudo paga-se e
muito caro, ate para ver os hotéis tem que se pagar, alem de estar trajado de
roupa social, algo que não tínhamos para a ocasião.
Viajamos pela Emirates, uma das melhores companhias aéreas do mundo, são mais de 250 opções de filmes recém lançados, alem de games e milhares de musicas de todos os gêneros. E a todo momento nos oferecendo algo bom pra comer. O tempo voa com a Emirates, não só o avião.
O maior prédio do planeta também fica lá. O Burj Dubai – Torre de Dubai, com seus 800 metros de altura, não sei se e por Dubai ter já todos os prédios grandes, mas estar frente a frente com ele, não causou-nos grande impressão de imensidão, talvez por já estar no meio de uma cidade cheia de arranha-céus.
A maior fonte do mundo também fica em Dubai, mais de uma vez por hora, tem-se apresentação, mostrando a imponência da cidade.
O Dubai Mall, inaugurado no final de 2008, é o maior do mundo, e oferece como atração um aquário com tubarões. Foi um grande contraste ver o mundo do consumo misturado com pessoas trajadas de vestimentas muçulmanas, parecendo épicas, pelos corredores do shopping.
O país surpreende no quesito automóvel, existem apenas carros de luxo por la, os mais simples são corola e civic. Nem Estados Unidos ou Europa eh possível ver tantos carros de luxo, quanto vimos por la. Uma grande vantagem, eh que sendo o pais um extrator de petróleo, o combustível eh muito barato também, o preço médio da gasolina quando estávamos em Dubai era de apenas R$ 0.80 por litro, isso mesmo 80 centavos o litro!
Pode-se encontrar muitas opções de comida barata na cidade, mais barato que o Brasil inclusive, em contra-partida aos hotéis de luxo, que ainda que não tenhamos experimentado, oferecem cardápios a algumas centenas e milhares de reais, se acrescer um vinho ou champanhe.
O sistema de transporte de Dubai eh eficiente, limpo, luxuoso. Acima uma foto de uma das estacoes de metro, todas sem suas extravagancias. Algo que nos surpreendeu, foi como o país eh de muculmanos, as mulheres religiosas e desacompanhadas no metro, tem um vagão exclusivo para elas, não podendo-se misturar com os homens nem nas estacoes e nem nas filas dos caixas.
A mesma fusão não se aplica em termos culturais. Naturalmente, a herança árabe prevalece mesmo diante da forte ocidentalização e de um ambiente tão cosmopolita, parecem ser a maioria estrangeiros, principalmente paquistaneses, filipinos e indianos.
A mesquita de Abu Dhabi, foi o edifício mais encantador que vimos por la, e sem duvida, um dos melhores que vimos na viagem toda. Uma mistura de espiritualidade, beleza, luxo e encanto. Andar pelos cantos fez-nos refletir sobre Deus e a beleza da essência de cada crença e religião.
Sem duvida a nossa maior recomendação pra quem vai visitar esse país, eh ir a Mesquita em Abu Dhabi, foi o ápice da viagem no mundo árabe.
Lavar os pés antes de entrar nas mesquitas, faz parte do ritual, assim como obrigatoriamente estar trajado com as vestes de la.
O final da viagem nesse destino, foi marcado por uma conversa com os rapazes acima, de origem do próprio país, que nos explicaram um pouco da religião, cultura e arquitetura.
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